sábado, 1 de maio de 2010

Dia 1 de maio dia do trabalho.


Histótia do Brasil
Edson Gomes
Composição: Edson Gomes


Eu vou contar pra vocês
Certa história do Brasil
Foi quando Cabral descobriu
Este país tropical
Um certo povo surgiu
Vindo de um certo lugar
Forçado a trabalhar neste imenso país
E era o chicote no ar
E era o chicote a estalar
E era o chicote a cortar
Era o chicote a sangrar
Um, dois, três até hoje dói
Um, dois, três, bateu mais de uma vez
Por isso é que a gente não tem vez
Por isso é que a gente sempre está
Do lado de fora
Por isso é que a gente sempre está
Lá na cozinha
Por isso é que a gente sempre está fazendo

O papel menor
O papel menor
O papel menor
Ou o papel pior


Hoje dia 1 de maio data onde é comemorado o dia do trabalho. Importante para pensar a importância dos trabalhadores de todas as áreas. Mais o meu objetivo hoje é analisar a letra da música de Edson Gomes cantor negro e baiano. Na letra o cantor traz um assunto de grande importância, falar sobre o trabalho escravo adotado durante o período de colonização do Brasil e que durou muitos anos e só foi oficialmente abolida no dia 13 de maio de 1988 com a assinatura da Lei Áurea.
No entanto não podemos dizer que a escravidão foi totalmente abolida com a assinatura de tão lei. Levando em conta a atual condição do negro hoje na sociedade não podemos dizer que o trabalho escravo teve um fim. Podemos perceber que os negros ainda sofrem exclusão na sociedade assim como os piores empregos são ocupados por negros assim também os mais baixos salários. Este assunto está bem abordado na letra da música o cantor condena a escravidão assim como mostra que os negros e descendentes de escravos sofrem os reflexos até os dias de hoje dessa crueldade pela qual foram submetidos os negros.
Um cidadão utópico e crítico não têm como ouvir esta musica sem sentir no peito a dor de cada chicotada a qual levava os pobres negros.

Texto de Joselene Ramos

sábado, 24 de abril de 2010

Educação, direito de todos e dever do estado

O artigo 205 da Constituição Federal de 1988 é claro: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania , e sua qualificação para o trabalho". Não resta dúvida, portanto, que este preparo é fundamental para a valorização e crescimento pessoal, bem como para o desenvolvimento social e econômico.
Nota-se que a educação no Brasil é uma preocupação nacional, mas a realidade é que não tem a prioridade dos investimentos públicos como seria de se desejar. Algumas poucas políticas públicas estão sendo implementadas, como a cota nas faculdades para os afrodecendentes, mas não temos ainda grandes investimentos na base para garantir ensino de qualidade nos níveis mais avançados.
Assim, é evidente que o ensino superior funciona hoje como complementação do ensino médio. Ou seja, a maioria dos acadêmicos ingressa nas faculdades sem base, sem conhecimentos elementares para a formação superior. E o que é pior: forma-se sem qualificação, sem ter preparação adequada para o mercado de trabalho.
Este quadro reflete profundamente no desenvolvimento econômico e social. Investir na educação é condição básica para combater as desigualdades e a pobreza e também a violência, considerando-se que o nível de escolaridade da população carcerária é quase zero. De acordo com dados do Cepal e do BID, a diferença de escolaridade ente os 10% mais ricos e os 30% mais pobres é de pelos menos sete anos de estudo.
É de se lamentar que apesar de ser comprovada a relação entre educação e desenvolvimento, o governo brasileiro não assumiu a educação como prioridade zero. O caos nas escolas públicas continua em evidência, sendo mais expressivo nas zonas rurais, onde as condições de acesso são precárias e não se promove conhecimento de qualidade. É terrível saber que crianças e adolescentes terminam o ensino básico sem, literalmente, saber ler e escrever, incapazes de compreender um simples texto.
Concluímos, portanto, a sociedade também tem responsabilidade e dever na promoção da educação, mas as mudanças na qualidade do ensino só vão acontecer quando a educação deixar de ser apenas prioridade nos discursos das campanhas eleitorais, quando todos são bonzinhos e prometem educação de qualidade para todos.
É preciso sim pagar salários dignos aos professores, investir na formação e atualização permanente dos profissionais, e na construção de projetos políticos pedagógicos que considerem as características específicas de cada comunidade escolar. Precisamos de mais bibliotecas e salas de leitura, e de laboratórios de ciências e informática. Necessitamos de escolas antenadas com a realidade de seus alunos.
Assim vamos construir um Brasil mais justo e humano, com oportunidades iguais para que todos alcancem o desenvolvimento psicológico, social e econômico.


Texto de Joselene Ramos e Josalto Alves

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dicas de Português

A dúvida é: Eu fiquei fora de si ou de mim?
A resposta é: Eu fiquei fora de mim.
O pronome reflexivo “si” (quando sujeito pratica e sofre a ação verbal = ideia de “a si mesmo”) é de 3ª pessoa: “Ele ficou fora de si”; “Ela feriu a si mesma”; “Você iludiu a si mesmo”; “Eles ficaram fora de si”; “Elas feriram a si próprias”. Na 1ª pessoa do singular, devemos usar o pronome “mim”: “Eu fiquei fora de mim”; “Eu feri a mim mesmo”.
Pior ainda é “Nós se ferimos”. O sujeito (=nós) está na 1ª pessoa do plural e o pronome “se” é de 3ª pessoa. O certo é: “Nós nos ferimos” e “Ele se feriu”.
Muita gente quer saber quando devemos usar “entre si” ou “entre eles”. A diferença é a seguinte: a) devemos usar “entre si” somente quando o sujeito pratica e recebe a ação verbal: “Os lutadores brigavam entre si” (= os lutadores, termo que exerce a função de sujeito da oração, pratica e recebe a ação de brigar); b) usamos “entre eles” quando o sujeito é um e o complemento é outro: “Nada existe entre eles” (= o sujeito é “nada” e o complemento é “entre eles”). Vejamos mais exemplos: “Os políticos discutiam entre si”; “Eles repartiram o prêmio entre si mesmos”; “O prêmio foi repartido entre eles”; “O segredo ficou entre eles mesmos”.

A dúvida é: Isto ocorreu no verão, onde ou quando o calor é bem mais intenso?
A resposta é: Isto ocorreu no verão, quando o calor é bem mais intenso.
Só devemos usar o pronome ONDE quando houver a ideia de “lugar”: “Isto ocorreu na cidade onde ele nasceu”; “Esta é a sala onde eles trabalham”.
O verão é uma das estações do ano; refere-se, portanto, a tempo, e não a lugar. Quando nos referimos a tempo, devemos usar o pronome “quando”: “Isto ocorreu em janeiro, quando o ministro alterou as regras do jogo”; “Viajou na primavera, quando tudo fica mais florido”.
É interessante notar que tanto o pronome “onde” quanto o pronome “quando” podem ser substituídos por “em que”: “Isto correu na cidade onde (ou em que ou na qual) ele nasceu”; “Isto ocorreu no dia quando (ou em que ou no qual) eles viajaram.”

Postado por Sérgio Nogueira em 14 de abril de 2010 às 13:31
http://colunas.g1.com.br/portugues/

Ações de estímulo à leitura marcam Dia do Livro nesta sexta-feira

No Dia Mundial do Livro, comemorado nesta sexta-feira, 23, o caminhão baú do projeto BiblioSesc Biblioteca Volante estará na Lapinha. O projeto leva para comunidades da cidade um acervo de 3 mil livros. Para ter acesso, basta se aproximar e ter vontade de ler.

Interessados em doar livros podem fazê-lo no local ou entrar em contato com a instituição que irá buscar a doação caso seja em grande quantidade. São aceitos livros usados, porém em boas condições, segundo Luciana Oliveira, responsável pelo projeto. “Quando a criança encontra o livro já riscado ou rasgado, a tendência é que ela dê continuidade aos estragos já feitos. Diante de livros novos elas têm mais cuidado e carinho”, ensina.

Livros a R$ 5 - O Instituto Cervantes também promove nesat sexta a “Feirinha do Livro”, que comercializará 200 títulos ao preço de R$ 5 cada. A feira acontece das 8 às 12h e de 13h às 18h. Para doar, basta se dirigir ao Centro de Estudos de Espanhol da Universidade Federal da Bahia ou ao instituto, na Ladeira da Barra.



Instituto Cervantes: 3797-4650.

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=2253956

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Brasil Alfabetizado

Progressivamente jovens e adultos no Ensino Básico. Desde 2003, o programa busca despertar o interesse dos jovens em aumentar a escolaridade. Além dos estudantes, professores da rede pública de ensino podem se beneficiar, por meio de bolsas de estudo concedidas aos profissionais envolvidos no programa.

O PBA alcança todo o território brasileiro. Municípios, estados, o Distrito Federal e a União podem implementar ações para garantir a continuidade dos estudos a jovens e adultos em processo de alfabetização. O programa prioriza municípios com taxa de analfabetismo igual ou superior a 35% da população. Cerca de 90% das cidades brasileiras com altos índices de analfabetismo estão na região Nordeste.

Em 2007, houve uma reestruturação no Programa Brasil Alfabetizado e o público-alvo, desde então, é composto por cidadãos com idade entre 15 e 29 anos. Além disso, a alfabetização de jovens e adultos passou a ser feita prioritariamente por professores da rede pública estadual e municipal (75% do total de alfabetizadores, no mínimo), em turno oposto ao de suas atividades. Os professores recebem bolsas do Ministério da Educação para educar os jovens e adultos participantes do PBA – uma forma de elevar o nível salarial da categoria, principalmente no Nordeste.

Essa reestruturação também trouxe o conceito de responsabilidade solidária. Assim, o governo municipal organiza ações para mobilizar o público-alvo do programa e selecionar e capacitar os professores. Em seguida, o governo federal custeia as bolsas dos alfabetizadores e destina recursos para material didático, merenda e transporte escolar dos estudantes, aquisição de óculos e supervisão das aulas.

Recursos para professores

O Programa Brasil Alfabetizado é voltado também para professores do Ensino Básico público brasileiro, professores não habilitados para o magistério que estejam em exercício na rede pública nacional, educadores populares com, no mínimo, nível médio de escolaridade, coordenadores de turmas e tradutores intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Quatro tipos de bolsa mensal são oferecidos pelo PBA, de acordo com o trabalho do profissional: R$ 200,00 para o alfabetizador; R$ 230,00 para o alfabetizador de alunos com deficiência; R$ 200,00 para o tradutor-intérprete de Libras e R$ 300,00 para o supervisor (que coordena cada grupo de 15 alfabetizadores).

Para suprir uma dificuldade comum dos docentes -- a de encontrar livros didáticos destinados a jovens e adultos em processo de alfabetização --, o Ministério da Educação (MEC) implantou, em 2007, o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), que distribui o material aos alunos do Programa Brasil Alfabetizado.


O MEC também repassa recursos a entidades públicas e privadas sem fins lucrativos e a instituições de educação superior que participam do Brasil Alfabetizado. O objetivo é formar alfabetizadores e coordenadores de turmas. Essas entidades e instituições devem apresentar projetos e assinar convênios para participar do PBA.

progressivamente jovens e adultos no Ensino Básico. Desde 2003, o programa busca despertar o interesse dos jovens em aumentar a escolaridade. Além dos estudantes, professores da rede pública de ensino podem se beneficiar, por meio de bolsas de estudo concedidas aos profissionais envolvidos no programa.

O PBA alcança todo o território brasileiro. Municípios, estados, o Distrito Federal e a União podem implementar ações para garantir a continuidade dos estudos a jovens e adultos em processo de alfabetização. O programa prioriza municípios com taxa de analfabetismo igual ou superior a 35% da população. Cerca de 90% das cidades brasileiras com altos índices de analfabetismo estão na região Nordeste.

Em 2007, houve uma reestruturação no Programa Brasil Alfabetizado e o público-alvo, desde então, é composto por cidadãos com idade entre 15 e 29 anos. Além disso, a alfabetização de jovens e adultos passou a ser feita prioritariamente por professores da rede pública estadual e municipal (75% do total de alfabetizadores, no mínimo), em turno oposto ao de suas atividades. Os professores recebem bolsas do Ministério da Educação para educar os jovens e adultos participantes do PBA – uma forma de elevar o nível salarial da categoria, principalmente no Nordeste.

Essa reestruturação também trouxe o conceito de responsabilidade solidária. Assim, o governo municipal organiza ações para mobilizar o público-alvo do programa e selecionar e capacitar os professores. Em seguida, o governo federal custeia as bolsas dos alfabetizadores e destina recursos para material didático, merenda e transporte escolar dos estudantes, aquisição de óculos e supervisão das aulas.

http://www.brazil.gov.br/sobre/educacao


Isto é uma grande demagogia. É com muita tristeza em meu coração que hoje faço esta afirmação. Para isso tomo como base a minha experiencia em sala de aula isso se deu durante o meu estagio de observação pela faculdade em que faço o meu curso de letras durante a semana e que estava fazendo o estagio, o que pude observar é que todas as propostas do governo em melhorar o sistema educacional e de alfabetizar os brasileiros, não passa de ma grande mentira.
O que ocorre na verdade é que muitas pessoas que estão em sala de aula com esperança de estudar e adquiri conhecimento estão sendo iludidos pela necessidade que o governo tem e mostrar o Brasil cada dia melhor. O que ocorre na verdade dentro das salas de aulas são alunos que já se encontram em series avançadas sem nem saber escrever o seu nome. Pessoas om grande dificuldade de aprendizagem e carentes de qualquer conhecimento.
Diante disso posso dizer que assim como esses alunos toda a sociedade brasileira está sendo enganada pelo governo atual quando diz:
“Taxa de analfabetismo reduz ritmo de queda no governo Lula”

Texto de Joselene Ramos

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dicas de Português

A dúvida é: A reunião só começará após às ou as 10h?
A resposta é: A reunião só começará após as 10h.
Já sabemos que a presença de uma preposição dispensa o uso de outra. Se temos a preposição após, não haverá crase porque não teremos a preposição a. O mesmo ocorre com outras preposições: “Ele está aqui desde as 10h”; “A reunião ficou para as 10h”; “A reunião será entre as 10h e o meio-dia”.

A dúvida é: O atacante ficou cara à cara ou cara a cara com o goleiro?
A resposta é: O atacante ficou cara a cara com o goleiro.
Não ocorre crase em expressões repetidas do tipo “cara a cara, frente a frente, gota a gota, face a face”. A explicação é simples: o substantivo repetido está usado no seu sentido genérico, ou seja, sem artigo definido. Temos apenas a presença da preposição “a”. A prova disso é que o mesmo ocorre com os substantivos masculinos: “corpo a corpo, lado a lado”.

A dúvida é: Espere um instante que o diretor já vai falar consigo ou com você?
A resposta é: Espere um instante que o diretor já vai falar com você.
“Falar consigo”, rigorosamente, no Brasil, é “falar com si mesmo”. CONSIGO é um pronome reflexivo e devemos evitar usá-lo com o sentido de “com ele”, “com você” ou “contigo”. Isso significa que a expressão CONSIGO MESMO seria redundante. Não é necessário dizer: “Ele levou os dólares consigo mesmo.” Basta: “Ele levou os dólares consigo.”

Texto de Sérgio Nogueira
http://colunas.g1.com.br/portugues

terça-feira, 30 de março de 2010

Preconceito Racial: ontem, hoje. Sempre?

Basicamente, o racismo é definido, dentre outras acepções, como agressão ao outro. Não é difícil concebermos as práticas racistas como agressão, basta lembrarmo-nos de alguma situação que o expresse: qualquer que seja ela, a vítima sempre é agredida em algum aspecto, como no moral ou profissional, por exemplo.
Muito se tem discutido acerca do combate às práticas racistas, no entanto ainda não verificamos, de maneira significativa, a redução dessas. O que parece contraditório, em se tratando de Brasil, é a existência do preconceito racial diante da diversidade que caracteriza a cultura brasileira. E uma das formas de se tentar desenvolver o apreço e respeito pela pluralidade cultural brasileira é pensar na formação de cidadãos conscientes. Para tanto, entra a participação da escola.
Dessa forma, a educação constitui um dos principais mecanismos de transformação de um povo e é papel da escola, de forma democrática e comprometida com a promoção do ser humano na sua integralidade, estimular a formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de grupos e minorias. Assim, a educação é essencial no processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da cidadania de um povo.
Nesse contexto, o governo federal sancionou, em março de 2003, a lei 10.239, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de História da África no currículo do ensino fundamental e médio. Com efeito, busca-se resgatar historicamente a contribuição dos negros na construção da sociedade brasileira.
Medidas desse tipo buscam alterar positivamente a realidade vivenciada pela grande maioria da população negra e trilhar um caminho rumo a uma sociedade democrática, justa e igualitária, revertendo os perversos efeitos de séculos de discriminação.
Em vista dos aspectos observados, deparamo-nos com um problema muito nocivo à harmonia social: o preconceito baseado na característica mais notável do outro─a cor da pele. Verificamos, portanto, que a escola, por desempenhar papel já descrito, deve pensar em medidas que viabilizem o combate ao racismo.
Assim, as escolas devem constituir uma proposta interdisciplinar que visa, a partir de atividades diversificadas, discutir a questão racial e formar o cidadão dotado de valores humanos, principalmente do respeito ao outro.

Texto de Fabrício Amorim
É licenciado em Letras: Português/Inglês pela Universidade do Estado da Bahia (2007). Atualmente é professor de Lingua Portuguesa e Literatura (Ensino Médio) e mestrando em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia. Interessa-se por estudos morfossintáticos, sobretudo sob a perspectiva funcionalista, bem como por assuntos atinentes ao ensino de Língua Portuguesa.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Dicas de Português

A dúvida é: Se você vir ou vier, eu também virei?
A resposta é: Se você vier, eu também virei.
A conjunção condicional “se” pede o verbo no futuro do subjuntivo. Vir é o infinitivo, e o futuro do subjuntivo do verbo vir é “vier”, portanto, o certo é “se você vier”.


A dúvida é: O carioca prefere mais ir à praia do que ou a trabalhar?
A resposta é: O carioca prefere ir à praia a trabalhar.

Primeiro, ninguém prefere menos. Basta preferir. “Preferir mais” é um pleonasmo, do tipo “subir pra cima”, “entrar pra dentro”, “ambos os dois” e outros mais.
E quem prefere PREFERE alguma coisa a outra. O correto é “o carioca prefere ir à praia a trabalhar”.


A dúvida é: Devemos obedecer o ou ao regulamento?
A resposta é: Devemos obedecer ao regulamento.

É uma velha dúvida. Muitas vezes, não sabemos se devemos ou não usar a preposição A, se o verbo é transitivo direto ou indireto. Sugiro uma boa consulta aos nossos dicionários. O verbo OBEDECER, por exemplo, é transitivo indireto; o correto, portanto, é “obedecer ao regulamento”.

Para quem faz concursos e a consulta aos dicionários é proibida, sugiro muitos exercícios ou, talvez, uma boa “decoreba”.Veja o perigo: você termina a leitura deste texto, pega um carro e na primeira esquina encontra uma “bela” placa – “OBEDEÇA O SINAL”. Deve ser por isso que ninguém obedece. O certo é “OBEDEÇA AO SINAL”.


Sérgio Nogueira
http://colunas.g1.com.br/portugues/

Preconceito na Cor

A Casa de Angola na Bahia sediará o III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor

O Diretor da Casa de Angola na Bahia, o Adido Cultural Adjunto, Dr. Camilo Afonso estará recebendo os seminaristas do III Seminário Preconceito na Fala, Preconceito na Cor durante os dias 26, 27 e 28 de maio de 2010.O Dr. Camilo promoverá debates com uma mostra de filmes angolanos, além de oferecer uma exposição de autores da terra africana.


http://falaneguinhofala.blogspot.com/2010_03_02_archive.html